O novo jogo da Nintendo põe os fãs a "capturarem" Pokémons em locais públicos. O problema é que a "febre" tem sido tal que já provocou ferimentos, assaltos e nem o Museu do Holocausto escapou.
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O Pokémon Go foi lançado há uma semana, mas já é um fenómeno. A diferença deste jogo em realidade virtual é que os jogadores são incitados a viajar como as personagens do jogo. Procurando assim, capturar estas figuras no mundo real. Isto só acontece se o jogador estiver perto do local assinalado no ecrã do smartphone.
O Museu do Holocausto, em Washington, não escapa à "febre" do jogo e está a pedir aos utilizadores para que parem de "capturar" pokémons. O diretor do Museu considera que "o jogo não é adequado para um espaço que serve de memória às vítimas do regime nazi".
Um dos motivos para esta contestação foi o facto de estar a circular a imagem de um pokémon chamado Koffin e que de acordo com a descrição do jogo, liberta um gás venenoso para afastar os inimigos.
Este pokémon está no átrio do museu, onde passam testemunhos de judeus que sobreviveram às câmaras de gás. A direção do museu considera "estranho e ofensivo encontrar este jogo num local dedicado a fazer com que o mundo nunca se esqueça que milhares de pessoas foram mortas em câmaras de gás nos campos de extermínio nazi".
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Desde que o Pokémon Go foi lançado as ações da Nintendo subiram mais de 35%.
Este jogo de realidade virtual já provocou alguns ferimentos. De acordo com o New York Times há relatos de acidentes com portas giratórias, quedas, ou ir contra árvores.