Cinco sindicatos pedem reunião conjunta para resolver problemas comuns na progressão das carreiras que nenhum ministro isolado está a conseguir solucionar.
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Cinco sindicatos de setores tão distintos como dos professores ou dos polícias entregam esta quinta-feira uma carta a pedir uma reunião urgente com o primeiro-ministro para que o chefe do governo lidere e encontre uma solução conjunta para a contagem integral dos anos de serviço congelados para progressão na carreira.
Numa iniciativa inédita, polícias, professores, guardas prisionais, funcionários judiciais e militares da GNR pedem a intervenção de António Costa pois garantem que os ministros de cada setor não estão a conseguir encontrar uma solução para o tempo de serviço congelado durante 9 anos, afetando as respetivas carreiras especiais.
Mário Nogueira, da FENPROF, salienta que muitas vezes a resposta que têm do Ministério da Educação é que seria um precedente para outros setores, pelo que tem de ser alguém hierarquicamente superior a resolver o problema.
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A carta a pedir uma reunião com o primeiro-ministro é assinada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Associação dos Profissionais da Guarda (APG) e FENPROF.
Pela ASPP, Paulo Rodrigues sublinha que é preciso encontrar uma solução para todas estas carreiras especiais do Estado.
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Os sindicatos sublinham que a contagem deste tempo do congelamento das carreiras está prevista no Orçamento do Estado pelo que tem de ser o primeiro-ministro a dizer como é que se vai fazer para os vários trabalhadores do Estado.