Depois dos reitores das universidades, é a vez dos responsáveis pelos politécnicos elevarem a voz contra o despacho do ministro das finanças para travar a despesa pública.
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Num comunicado revelado esta tarde, o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, fala de uma paralisia e de uma medida de duvidosa legalidade.
Em oito pontos, não há uma palavra de compreensão para a decisão do governo. O conselho coordenador dos politécnicos escreve que a decisão das Finanças paralisa as instituições e põe em causa compromissos nacionais e internacionais. Ficam em causa refeições, higiene funcionamento de laboratórios e oficinas.
Os politécnicos lembram que, tal como na lei dos compromissos, este despacho ignora, de forma inaceitável, a utilização pelas escolas das receitas próprias.
O despacho de Vítor Gaspar é considerado de duvidosa legalidade, por colcar em causa a lei da autonomia do Superior. Torna a as instituições ingeríveis e tem um efeito devastador nas economias locais, onde estão implantados os politécnicos, adianta o documento.
A nota conclui-se com uma convicção: que o despacho é um equivoco, que rapidamente será desfeito.