O presidente do Tribunal de Contas defendeu hoje que as políticas a seguir pelo Governo não sejam definidas por «economistas visitantes», referindo-se ao relatório do FMI.
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«Não é bom que as políticas portuguesas sejam feitas a partir de economistas visitantes», afirmou Guilherme D'Oliveira Martins, à margem do encontro "A lei dos compromissos e a sustentabilidade do SNS", organizado pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar e que decorre hoje em Lisboa.
Quando questionado pelos jornalistas sobre o relatório do FMI conhecido na semana passada, Guilherme d"Oliveira Martins afirmou: «Li-o com todo o interesse, é um instrumento. Obviamente que é indispensável que seja analisado criticamente, e quando eu digo criticamente refiro-me à necessidade de o olharmos com olhos de ver».
«É indispensável que percebamos que quaisquer alterações a realizar em Portugal elas devem ser feitas em Portugal, por portugueses e tendo em consideração os órgãos de soberania», defendeu.