Com o encerramento das feiras desde março, os feirantes ficaram praticamente parados a 100%.
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Os feirantes portugueses querem regressar ao trabalho "com segurança". Remetidos ao confinamento devido à pandemia de Covid-19, estes profissionais defendem que é tempo de pôr "o feirante no sítio onde ele gosta de estar: a feirar".
Em declarações à TSF, Joaquim Santos, presidente da Federação Nacional das Associações de Feirantes (FNAF), diz que este "é um ano para registar com muita tristeza".
"Habituados a estar ao ar livre como os pássaros", os feirantes foram obrigados a passar três meses em casa, sem poder trabalhar, impedidos até de "imaginar um futuro a curto prazo".
Quanto aos apoios do Governo, são apenas "migalhas", lamenta Joaquim Santos.
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Algumas feiras, como a de Espinho e a de Vila Nova de Famalicão, já reabriram apenas com a venda de produtos alimentares e o presidente da FNAF espera que mais possam seguir o exemplo. Este não é o momento de "discriminar", apela.
O Dia Nacional do Feirante assinala-se esta terça-feira no Santuário de Fátima, cumprindo a tradição, ainda que com um grupo mais pequeno do que o costume.
Apenas 10 dos mais de mil participantes habituais estarão presentes no 15.º Encontro de Feirantes. Quem fica em casa "estará nos nossos corações", garante Joaquim Santos.