
Bairro Padre Cruz, Lisboa
TSF/Sofia Santos
A perda da esquadra de polícia está incluída no plano que é hoje discutido pela PSP, Câmara de Lisboa e vários presidentes de Juntas de Freguesia afetadas pela reorganização do policiamento na capital. A TSF foi ao Bairro Padre Cruz ouvir as preocupações dos moradores.
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O plano para a reorganização do dispositivo policial foi delineado pelo Comando Metropolitano da Polícia e proposto pelo Ministério da Administração Interna.
A proposta merece o aplauso da Câmara de Lisboa e da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), mas desagrada aos presidentes das Juntas das freguesias que vão perder esquadras: Santa Maria Maior, Alcântara e Carnide.
A TSF foi ao Bairro Padre Cruz, em Carnide, onde vivem sete mil pessoas, naquele que é o maior bairro social da Península Ibérica. O fecho da esquadra é por estes dias tema de conversa e alvo das preocupações dos moradores.
O presidente da Junta de Carnide, Fábio Sousa, defende que a saída da esquadra, que tem 15 agentes, vai ser uma perda, e sublinha o efeito disuasor que a presença da polícia desempenha no bairro.
Já o presidente da ASPP não partilha esta perspetiva. Paulo Rodrigues diz que, pelo contrário, o fecho das esquadras vai permitir melhor policiamento nos bairros abrangidos pela reforma.
Contactado pela TSF, o secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna garante que não há motivo para receios. Fernando Alexandre explica que está tudo a ser estudado de forma a garantir mais segurança às populações.
O secretário de Estado garante ainda que depois de ouvirem os argumentos da polícia, os autarcas já escutados estão mais descansados.