
Paulo Portas
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Sem referir datas, o líder do CDS-PP remeteu este sábado, no final do Conselho Nacional do partido, em Elvas, o tema da coligação com o PSD para o momento em que for «confortável» para os dois partidos.
«Estamos a terminar um ano político, não estamos a começar um novo ano político e a questão da coligação, como tem sido dito por ambos os partidos, será discutida no momento próprio, no momento que seja confortável para ambos», afirmou Paulo Portas aos jornalistas depois da reunião do Conselho Nacional do CDS.
O presidente do CDS-PP voltou ainda a falar sobre a questão da privatização da TAP. Confrontado com as declarações feitas hoje pelo secretário-geral do PS, Portas recomendou «pouca demagogia» e «alguma prudência» em relação ao «assunto da TAP», aludindo em especial ao PS, e lembrou tratar-se de «uma empresa muito importante» para Portugal.
«Quando se diz, num texto subscrito com os credores, que se vai vender a TAP não sei que outro conteúdo» é que pretendem «alguns atribuir a essa palavra. Agora, eu recomendaria, sobretudo, pouca demagogia neste assunto da TAP», aconselhou. Paulo Portas realçou que a TAP é uma empresa «muito importante para Portugal e para a projeção externa» do país, mas «precisa de capital, por causa da sua dívida» e «da antiguidade da sua frota».
Portas anunciou também esta noite que o partido defende a reavaliação da reposição dos feriados, com destaque para o de 1 de Dezembro em 2016, passado o período das eleições legislativas.
«Para que não haja nenhuma crítica relativamente à proximidade das eleições e desta matéria, porque acabei de demonstrar por Lei e por acordo com a Santa Sé que realmente tem que se fazer essa reavaliação até 2017, nós achamos que ela deve ser feita em 2016, já passado o quadro eleitoral», disse.