Na Madeira, Portas lembrou que a «dívida não é boa nem má consoante os governos» e defendeu que Alberto João Jardim «deve ser penalizado».
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O líder do CDS-PP comparou, este domingo, a gestão de Alberto João Jardim na Madeira à governação do ex-primeiro-ministro José Sócrates e disse que ambas as gestões são criticáveis.
Num comício em Santa Cruz, na Madeira, Paulo Portas lembrou que a «dívida não é boa nem má consoante a cor dos governos».
«Enquanto o Governo Regional faz inaugurações, gastando o que há e o que não há, a factura é paga pelos cidadãos», acrescentou num discurso que durou 25 minutos.
Para Portas, «se os eleitores quiserem no quadro da sua autonomia, o presidente do Governo Regional deve ser penalizada».
Por outro lado, «a Região Autónoma da Madeira, no quadro da sua autonomia, precisa de ser ajudada a sair deste descalabro».
Portas voltou ainda a frisar que o «acordo de coligação que o CDS e o PSD têm para governar o país não abrange nem inclui as Regiões da Madeira e dos Açores».
«Nós avisámos a tempo contra os excessos de dívida e de despesa. Devo dizer que o aviso do CDS tinha paletes de razão», adiantou.
O líder democrata-cristão pediu ainda aos eleitores do seu partido para «não responderem a provocações de quem sente algum desespero».
«Agora atacam-nos todos os dias. Porque será? Só se atiram pedras às árvores que dão frutos», concluiu Portas, que esteve apenas uma hora na Madeira.