
Paulo Portas
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Em Oeiras, o líder do CDS pediu a escolha de candidatos autárquicos de «contas certas» por «respeito por aqueles que no nosso país estão a passar mal».
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O líder do CDS pediu autenticidade e contas certas aos candidatos autárquicos do seu partido, até porque os tempos não estão para campanhas à antiga, com muitos custos e promessas.
«Que o partido e os independentes dêem provas da maior sobriedade e probidade na ação pública e campanha eleitoral. Queremos demonstrar respeito por aqueles que no nosso país estão a passar mal», explicou Paulo Portas.
Em Oeiras, o líder democrata-cristão lembrou ainda a proposta que o CDS fez e não foi aprovada no sentido de as «subvenções autárquicas serem reduzidas praticamente a nada».
«As pessoas não querem publicidade. Querem autenticidade. Sejam autênticos e façam a diferença», sublinhou Portas, que lembrou que os «portugueses já sofreram o suficiente por causa de uma dívida astronómica e um défice alto demais».
Portas recordou ainda que esta será a «primeira eleição desde que Portugal pediu um resgate», daí a necessidade de escolher candidatos de «contas certas» e «poupada».
«Pelas crianças, pelos idosos, pelos desempregados, pelas famílias que têm privações, façam da política social a diferença e a marca do testemunho do CDS nos municípios», frisou.
No final do seu discurso de 20 minutos, Portas garantiu ainda que o «CDS cumprirá com a sua palavra contra uma taxa/contribuição sobre pensões da Segurança Social ou pensões da Caixa Geral de Aposentações que não é socialmente justa nem economicamente racional».