A celebrar o 81º aniversário, o espaço foi alvo da primeira intervenção de fundo da sua história.
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O parque temático de teor lúdico e pedagógico esteve encerrado para obras nos últimos sete meses. A intervenção foi o primeiro passo com vista à requalificação e expansão do espaço. A presidente da Fundação Bissaya Barreto (FBB), Patrícia Viegas Nascimento, explica que sem esta intervenção "não era possível colocar novos conteúdos" nos pavilhões, uma vez que não havia acesso a condições como eletricidade ou internet.
Além da criação de condições técnicas para o parque, a obra também teve uma vertente paisagística. A praça da entrada foi renovada, foi criada uma homenagem a Fernando Bissaya Barreto e foram plantadas espécies autóctones de cada país e região junto das casas. A presidente da FBB diz que o parque "nunca teve uma intervenção de fundo", e que "desde 1960 apenas houve pequenas obras de manutenção" no espaço.
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O último ano foi marcado por discussões sobre o papel dos monumentos e o legado colonial do país. Questionada sobre a simbologia do parque e das exposições, Patrícia Viegas Nascimento recorda as palavras do Presidente da República na sessão solene comemorativa do 25 de Abril e diz que "não podemos mudar a História".
Apesar da reabertura de portas, as obras no Portugal dos Pequenitos vão continuar. A próxima fase está marcada para julho e vai levar novos conteúdos expositivos aos pavilhões do parque. De acordo com a presidente da FBB, os conteúdos vão ter um foco "na caracterização cultural, geográfica e dos costumes" de cada país.
Com o fim da primeira fase de obras no Portugal dos Pequenitos surge também uma aplicação móvel. Através de códigos instalados nas casas, é agora possível fazer uma visita guiada com contextualização histórica de forma autónoma.