O presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia aplaude a criação do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias mas sublinha que ainda há muito a fazer nesta área.
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Nas vésperas do Dia Mundial da Pneumonia (12 de novembro), está a decorrer em Tróia o Congresso anual da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.
Trata-se de uma doença que afeta uma percentagem considerável da população portuguesa mas os especialistas queixam-se de que tem sido subvalorizada e até esquecida.
Em declarações à TSF, o presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, Carlos Cordeiro, alerta que há muitas pessoas doentes por diagnosticar.
«Nós, por exemplo, temos uma patologia que é a doença pulmonar obstrutiva crónica que afetará 14% da população com mais de 40 anos, cerca de 700 mil portugueses. Estão, neste momento, nem 200 mil identificados e em tratamento», alerta Carlos Cordeiro.
Mas nem tudo são más notícias. O presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia destaca, por exemplo, a criação do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias, no âmbito da Direção-Geral de Saúde.
Em termos de investigação, e apesar dos constrangimentos orçamentais, Carlos Cordeiro garante que Portugal tem dado passos importantes e reconhecidos a nível nacional e internacional.