Portugal não vai regressar à situação de alerta, mas Beja e Faro ficam a "vermelho"
Secretária de Estado reforça, no entanto, a mensagem de que "todo o cuidado continua a ser pouco" para evitar incêndios nas florestas e zonas rurais do país. Situação volta a ser reavaliada na próxima terça-feira.
Corpo do artigo
O Governo decidiu, este domingo, que Portugal não vai voltar à situação de alerta nos próximos dias devido ao risco de incêndio, uma decisão tomada depois de reavaliadas as condições meteorológicas do país, e anunciada por Patrícia Gaspar em conferência de imprensa na sede da Proteção Civil, em Carnaxide.
"Não é necessário voltar ativar a situação de alerta", mas o risco de incêndio rural mantém-se devido à situação de seca extrema, disse Patrícia Gaspar, tendo em conta que para os próximos dias está previsto "um cenário tipicamente de verão".
A secretária de Estado vincou, ainda assim, uma mensagem de "cautela" e "precaução", porque, de facto, "todo o cuidado continua a ser pouco".
Apesar de a situação do país não ser agora agravada, a intensificação do vento elevou o risco de incêndio no Algarve e no Baixo Alentejo.
André Fernandes, comandante da Proteção Civil, adiantou que foi decidido, por isso, "elevar o estado de alerta especial para o dispositivo de combate a incêndios para o nível vermelho no distrito de Beja e Faro", durante os próximos dois dias, 25 e 26.
A decisão permite que haja um reforço de meios, quer de bombeiros, quer de elementos da GNR, nestes territórios.
Portugal continental deixou de estar na quinta-feira em situação de alerta devido ao risco de incêndio, mas todo o dispositivo da Proteção Civil está no terreno com a capacidade máxima. A situação volta a ser reavaliada pelo Governo na próxima terça-feira.