Em Vouzela, o ministro da Administração Interna disse ter feito esta referência à fábula da cigarra e da formiga como uma «pedagogia para os tempos difíceis».
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O ministro da Administração Interna considerou, este domingo, que Portugal «não pode ser um país de muitas cigarras e poucas formigas».
De visita a Campia, em Vouzela, onde inaugurou um quartel de bombeiros, Miguel Macedo disse ter feito esta referência à fábula da cigarra cantora e ociosa e da formiga trabalhadora como uma «pedagogia para os tempos difíceis».
Perante uma plateia constituída essencialmente por bombeiros, o titular da pasta da Administração Interna reconheceu que uma grande parte das corporações de voluntários «atravessam dificuldades».
Miguel Macedo elogiou ainda fortemente o desempenho de todo o sistema de proteção civil «num ano particularmente difícil», onde, lembrou, morreram vários bombeiros.
O ministro, que foi recebido com assobios e protestos de um grupo de cerca de 20 manifestantes que protestavam contra as portagens na região, limitou-se a dizer que este é um «direito das pessoas».