Portugal recebe 8.400 vacinas da Moderna. Destinam-se a profissionais de saúde do privado
Serão os profissionais prioritários do setor privado da Saúde a receber as primeiras doses da vacina da Moderna que chegam a Portugal esta semana.
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A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou, esta segunda-feira, que chegarão a Portugal, ainda esta semana, 8400 doses da vacina da empresa de biotecnologia norte-americana Moderna, a mais recente vacina contra a Covid-19 aprovada pela Agência Europeia do Medicamento.
Em declarações feitas aos jornalistas, após ter estado, esta manhã, reunida com a 'task force' do Plano de vacinação contra a Covid-19 em Portugal, a ministra adiantou que chega já esta semana a Portugal a vacina da Moderna, que será administrada a profissionais de saúde prioritários de hospitais privados.
Marta Temido revelou também que o país recebeu 159 mil vacinas da Pfizer entre 31 de dezembro e 4 de janeiro e, já esta segunda-feira, mais 79.950. Chegarão mais vacinas nas próxima semanas.
A ministra esclareceu que, relativamente à vacina da Pfizer, estão a ser administradas seis doses por cada frasco (em vez de cinco), conforme a última autorização emitida pela Agência Europeia do Medicamento, na sexta-feira.
Questionada sobre como será decidido quem deverá tomar a vacina da Pfizer a vacina da Moderna, Marta Temido afirmou que a única indicação recebida é de que "a vacina da Pzifer é para pessoas com mais de 16 anos e a da Moderna maiores de 18".
"Quem toma a primeira dose da Pzifer deve tomar a segunda dose da mesma marca, a nossa única preocupação é que estes aspetos sejam mantidos", acrescentou a ministra da Saúde.
Marta Temido referiu que, nos meses de janeiro e fevereiro, continuará a vacinação nos lares de idosos e também aos profissionais de saúde. A ministra fez saber que "continua o trabalho da identificação de pessoas que ainda serão vacinadas nesta primeira fase e a preparação de centros de vacinação.
Até ao momento, segundo a ministra, foi assegurada a vacinação em 165 estruturas residenciais para idosos e unidades de cuidados integrados.
A governante explicou que nos locais onde há surtos, a vacinação tem de ser adiada, pelo que as autoridades estão numa "corrida contra o aparecimento de surtos" e a acelerar a vacinação "o mais possível". Marta Temido sublinha, no entanto, que os resultados desta vacinação só serão alcançados "num espaço de vários meses".
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