
Maria João Gala /Global Imagens
Catarina Martins sublinha que os 630 milhões de euros de IRC que não são cobrados às multinacionais por ano "davam para quase cinco vezes de aumento extraordinário das pensões"
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Catarina Martins disse esta manhã que não é aceitável que as grandes empresas sejam premiadas com um planeamento fiscal, algo que a líder do Bloco diz ser uma fuga ao fisco e que, os 630 milhões (que não são cobrados por ano em IRC às multinacionais) de que o jornal de negócios faz esta quarta-feira manchete são quase cinco vezes mais do que o que foi gasto com o aumento extraordinário de pensões.
"Precisamos de combater o planeamento fiscal agressivo das empresas e de ter a capacidade de tributar as grandes empresas pelos lucros que fazem no país", defende Catarina Martins.
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Em declarações numa ação de campanha em Famalicão, Catarina Martins sublinha que "estes 630 milhões davam para quase cinco vezes de aumento extraordinário das pensões"
"Não é aceitável que as maiores empresas do país sejam premiadas, naquilo a que chamam planeamento fiscal e que é, de facto, uma fuga ao fisco. 630 milhões de euros num ano que não foram pagos em impostos e que eram impostos devidos neste país, porque fugiram para paraísos fiscais", atira.