O preço do gás natural no mercado regularizado vai subir para os 2 euros por megawatt já em julho, uma subida de 3,3%.
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A ERSE, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, divulgou esta quarta-feira as tarifas para o próximo trimestre, e para o próximo ano.
Em outubro volta a haver aumentos.
Um casal, sem filhos, vai pagar, em média, mais 33 cêntimos do que este mês. Já numa casa com dois adultos e 2 crianças, a fatura fica mais cara 70 cêntimos.
No preço final, o regulador estima que, a partir de 1 de julho, a fatura do gás natural passe a ser de 12.73€, em média, para o primeiro exemplo.
Já no segundo caso, terá um custo mensal de 24.11€.
Na nota, divulgada esta quarta-feira, a ERSE fixa ainda o preço para o próximo ano/gás 2022/2023, que trás nova subida de preços - mais 3,9%, já em Outubro.
Se somarmos os dois aumentos, um casal sem filhos vai pagar, nessa altura, mais 81 cêntimos. Já um casal com dois filhos, vai sofrer um aumento de 1.57€, em relação ao que paga agora.
"Importa referir que a decisão do regulador surge num contexto de forte incerteza, marcada pela escassez de oferta face à procura de matérias-primas e energia devido à situação pandémica de Covid-19 e à guerra na Ucrânia", justifica a ERSE.
Apesar dos aumentos, e deste contexto, o preço regulado continua a ser a opção mais barata para os clientes domésticos. Mas, num milhão e meio de consumidores, só 230 mil pessoas optam por consumir gás a preço regulado. A esmagadora maioria dos consumidores migrou para o mercado liberalizado, onde a oferta é mais cara.