O Governo Português decidiu atribuir o 1º prémio da Diplomacia Portuguesa à Embaixada do Brasil, tendo o mercado brasileiro sido considerado o mais vivo e fértil na perspectiva portuguesa.
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Os incentivos da Diplomacia Económica foram instituídos este ano pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, com o objetivo de premiar as Embaixadas de Portugal mais dinâmicas.
O MNE concluiu que, este ano, o mercado brasileiro foi aquele em que a atividade da rede externa, no campo da Diplomacia Económica, foi mais dinâmico e empenhado.
De acordo com fontes diplomáticas, foi ainda no Brasil onde se conseguiram os melhores resultados económicos no último ano, uma vez que foram também tidos em conta alguns indicadores como o coportamento das exportações e os valores dos negócios concretizados nesse mercado.
O júri para atribuição do prémio aprovou uma proposta de distribuição de incentivos em 16 mercados, num valor total de 315 mil euros.
O primeiro prémio, de 50 mil euros, vai ser entregue à Embaixada do Brasil.
O segundo prémio à Arábia Saudita (40 mil euros) e o terceiro prémio ex-aequo para EUA, Reino Unido e Polónia (20 mil euros para cada mercado).
O MNE decidiu ainda atribuir 15 mil euros aos seguintes mercados:
Alemanha, Angola, Argélia, Bélgica, China, Colômbia, México, Moçambique, Turquia, Venezuela e Rússia.
Foi ainda atribuída uma menção honrosa à Embaixada Portuguesa na Líbia, pelo trabalho que realizou "em circunstâncias difíceis e particulares que merecem um destaque especial". Este prémio, porém, não é pecuniário.
Os Prémios da Diplomacia Económica foi uma iniciativa promovida pelo Ministro dos Negócios Estangeiros Paulo Portas.
Foram instituídos pela primeira vez este ano. Têm por base os seguintes critérios: o número, a originalidade e visibilidade das acções, bem como o nível de concretização das acções do propostas no ano anterior.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros teve também em conta o feed-back que a AICEP recebeu por parte das empresas e empresários que operam nos respectivos mercados.