Presente (e futuro) do PS homenageia Mário Soares: "Um enorme e ilimitado amor à liberdade"
António Costa destacou o papel de Mário Soares, no arranque das comemorações dos 50 anos do PS.
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Na primeira fila, António Costa, Fernando Medina e Duarte Cordeiro. Figuras do PS do presente e, quem sabe, do futuro, que nos 50 anos do partido homenageiam o passado. Desde logo, o principal fundador, Mário Soares, que contribuiu para a "autonomia da esquerda democrática".
No cemitério dos prazeres, onde Mário Soares e Maria Barroso estão sepultados, os dirigentes socialistas depositaram uma coroa de flores e lembraram o papel do PS na construção da democracia.
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Num curto discurso, António Costa lembrou o papel de Mário Soares, que "liderou o movimento nas ruas", depois da revolução de abril. "Porventura, sem Mário Soares, esse movimento popular pela defesa da liberdade não teria vencido e a democracia podia ter sucumbido às ameaças de novos totalitarismos", disse.
"Mário Soares foi dos primeiros a compreender que o fim da ditadura e a construção da democracia exigia a coragem de garantir a autonomia da esquerda democrática. Do socialismo em liberdade, e dos valores da social-democracia e do trabalhismo, relativamente à restante esquerda", destacou o secretário-geral do PS.
António Costa realçou ainda que Mário Soares uniu o partido e o país, e transcendeu os socialistas com um traço comum: "Um enorme e um ilimitado amor à liberdade".
As comemorações do aniversário do PS começaram com a homenagem a Mário Soares e a Maria Barroso, e terminam apenas em dezembro do próximo ano, no centenário do nascimento de Mário Soares.
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