
Manuel Alegre
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Em resultado da campanha eleitoral, e de acordo com a verba inscrita nas contas entregues ao Tribunal Constitucional, Manuel Alegre tem uma dívida a fornecedores no valor de 431 mil euros.
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As contas entregues no Tribunal Constitucional, passados seis meses das eleições presidenciais, revelam vários deslizes financeiros na campanha de Manuel Alegre.
O candidato presidencial, apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda, gastou mais 260 mil euros do que tinha previsto no início da campanha.
Só em comícios, espectáculos, estruturas, cartazes e telas a derrapagem foi de 312 mil euros. Mas não foi só do lado da despesa que as contas de Manuel Alegre ficaram longe do orçamento.
Também nas receitas o candidato contava receber 500 mil euros dos partidos que apoiavam a candidatura, mas nas contas finais Manuel Alegre recebeu pouco mais de 300 mil euros dos dois partidos.
O mau resultado nas urnas também levou o candidato socialista a receber muito menos subvenção pública do que tinha previsto.
Contas feitas, receitas a menos e despesas a mais levam Alegre a ter um défice de 442 mil euros.
Ao contrário de Manuel Alegre, a campanha de Cavaco Silva custou menos do que estava orçamentado, recebeu dez vezes mais donativos privados e pode abdicar de grande parte da subvenção pública.
Ao todo o Estado gastou 2.200 mil milhões de euros com as campanhas eleitorais de Cavaco Silva, Manuel Alegre, Fernando Nobre e Francisco Lopes.