A única possibilidade é o voto antecipado a 17 de janeiro.
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Não será possível levar mesas de votos aos idosos em lares. A sugestão foi feita por algumas associações de apoio a lares e idosos depois da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) ter contactado autarquias e juntas de freguesia para serem criados corredores de segurança de forma a levar idosos às mesas de voto em horas de menos afluências às urnas.
O porta-voz da CNE, João Tiago Machado, explica que a lei não permite, nem essa hipótese foi colocada quando o parlamento fez uma revisão da lei devido à pandemia. "Houve uma alteração legislativa recente que permitiu que votos sejam recolhidos ao domicílio das pessoas que estejam confinadas, mas os lares ficaram completamente de fora", sustenta.
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João Tiago Machado da CNE considera que a melhor forma de evitar concentração de pessoas é votar antecipadamente é inscrever-se, entre os dias 10 e 14 de janeiro, no site da secretaria-geral do ministério da Administração Interna e votar no dia 17 de janeiro. "Se se inscrever para votar no dia 17 e não comparecer, poderá ir votar no dia 24 de janeiro ao local onde sempre votou", acrescenta.
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João Ferreira de Almeida da Associação de Lares de Idosos sublinha que, na prática, o incentivo aos idosos nos lares para votar não terá grandes efeitos. Até porque "antes da pandemia já era muito residual e penso que continuará a ser", refere.
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João Ferreira de Almeida entende não é necessário mais indicações por parte da Direção Geral da Saúde para o voto dos utentes nos lares e relembra que "a indicação que há para quando os idosos têm que sair do lar por menos de 24 horas é que não é necessário fazer teste nem ficar em isolamento."
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