"Presidente da Câmara de Barcelos está a destruir, pedra sobre pedra, as suspeitas"

Os quatro arguidos da Operação Teia estiveram, esta manhã, no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, mas apenas o presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, começou a ser ouvido.

O advogado do autarca explicou que o interrogatório da parte da manhã durou duas horas e meia, mas continuará durante a tarde. Assim, Nuno Cerejeira Namora acredita que as medidas de coação não deverão ser conhecidas esta sexta-feira.

A defesa de Miguel Costa Gomes garante que está em causa um "erro" que o arguido está a explicar à justiça. "O senhor presidente está paulatinamente a destruir, pedra sobre pedra, as suspeitas que sob ele impendiam e o interrogatório está a correr muito bem", revelou Nuno Cerejeira Namora em declarações à RTP .

"O meu constituinte vai ser obviamente absolvido", ressalva o advogado, frisando que se vai "desmistificar este erro, este logro, este engano".

Além do presidente da câmara de Barcelos, estão detidos o presidente da câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, a mulher Manuela Couto e o presidente do IPO do Porto, Laranja Pontes.

Os quatro arguidos são suspeitos de corrupção, tráfico de influência, peculato e participação económica em negócio.