
O presidente da Carris espera que não seja necessário voltar a aumentar o preço dos bilhetes, mas prefere não antecipar nenhum cenário por causa da evolução do mercado dos combustíveis.
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O presidente da Carris salienta que os preços dos combustíveis não têm ajudado aos esforços que a empresa tem estado a fazer, mas reconhece que os últimos aumentos das tarifas foram significativos e para já não quer falar em novas subidas.
«Vamos ver, obviamente que tivemos atualizações tarifárias significativas, com alguma dimensão, que tinham que ser feitas, há muitos anos que andavam a ser adiadas. Não quero antecipar, vamos ver como é que vai evoluir o mercado dos combustíveis», explica José Silva Rodrigues.
Este responsável confessa também que o esforço de contenção no consumo de combustível de nada serviu perante os aumentos dos preços combustíveis.
As declarações do presidente da Carris foram feita à margem de um debate sobre a crise da dívida e o sector dos transportes onde se falou de privatização. Um caminho, defende José Silva Rodrigues, livre de alguns condicionamentos.
«Qualquer empresa pública está sujeita a um conjunto de constrangimentos e de orientações que as empresas não têm que cumprir», afirma.
O presidente da Carris considera que ao contrário de outras a empresa tem feito um trabalho de reestruturação e que o resultado se traduz numa redução de custos de 60 milhões de euros nos últimos 9 anos.