Presidente da Comissão Nacional de Proteção de Crianças diz que as comissões vivem situação «preocupante»

José Carmo/ Global Imagens
Armando Leandro admite que, depois das reduções do número de funcionários do Instituto da Segurança Social, também as comissões de proteção de jovens em risco estão agora numa situação difícil, em particular aquelas que são responsáveis por volumes de processos maiores.
Os dados mais recentes, que vieram a público, apontam para a existência de cerca de 69 mil processos de menores, para 175 técnicos da Segurança Social. Sendo que, destes 175 técnicos, apenas pouco mais de 8% têm uma disponibilidade mais completa para tratar dos processos
Sem concretizar o número total de técnicos da Segurança Social que estão neste momento ao dispor da Comissão, Armando Leandro fala, no entanto, de uma redução do «apoio técnico» à Comissão na sequência dos processos de requalificação de técnicos do instituto da segurança social.
De acordo com o relatório de 201 integravam as comissões de proteção de jovens em risco 289 técnicos da segurança social
Armando Leandro está esta tarde a ser ouvido no parlamento, depois de um requerimento apresentado pelo grupo parlamentar do PS,? para esclarecer se as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens ?têm, neste momento, condições mínimas para o cumprimento das atribuições, na sequência das notícias que dão conta da redução de técnicos do Instituto da Segurança Social.
O presidente da comissão acrescenta que apesar das dificuldades não pode «cruzar os braços», sublinhando que o «estado tem uma obrigação, mas a obrigação é de todos»