Numa carta a Pedro Nuno Santos, Alfredo Casimiro, assume que "o pedido de insolvência da Groundforce apresentado pela TAP pode comprometer o pagamento dos salários do mês de maio".
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No dia em que o Ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, vai ao parlamento explicar a situação da Groundforce o presidente e sócio maioritário da empresa divulga aos jornalistas uma carta que escreveu na quinta-feira, dia 13 de maio, a Pedro Nuno Santos.
Na carta são destacados quatro pontos considerados fundamentais pela Groundforce para se desistir do pedido de insolvência.
Por um lado, "pode comprometer o pagamento dos salários de maio aos trabalhadores, até agora salvaguardado; vai dificultar a operação de venda que se encontra em curso com diversos players internacionais do setor; bloqueou o acesso ao financiamento de curto prazo junto da banca, com especial ênfase para a Caixa Geral de Depósitos; prejudica a TAP, que, sendo simultaneamente acionista e credora, será a última entidade a receber o que lhe é devido após a insolvência", pode ler-se.
Por outro lado, Alfredo Casimiro insiste em pedir uma ajuda do estado no valor de 30 milhões de euros para salvaguardar os 2400 postos de trabalho existentes.