Abandona a instituição após suspeitas de gestão danosa.
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Paula Brito e Costa diz já não há mais condições para continuar à frente da associação que a própria criou.
Em declarações ao Expresso online, a presidente demissionária da Raríssimas, com voz embargada, cita o jornal, afirma que sai porque a sua presença já está a afetar a instituição. "Tenho de sair" diz Paula Brito e Costa que vai mais longe e diz-se "vítima de uma cabala muito bem feita".
O Expresso, acrescenta que visivelmente comovida, Paula Brito e Costa afirma que "deixa à justiça o que é da Justiça, aos homens o que é dos homens e ao meu país uma das maiores obras".
Nem nunca se referis diretamente à reportagem emitida pela TVI, que denunciava alegadas práticas de gestão danosa, a até gora presidente da associação de apoio a pessoas com doenças raras afirma, por fim, que só se sente presa às suas convicções.
Na edição online, o Expresso revela, ainda, que a saída de Paula Brito e Costa estava a ser negociada desde ontem, com Vieira da Silva.
A então presidente da Raríssimas solicitou a suspensão temporária do cargo enquanto estivessem a decorrer as investigações. A ideia foi estudada pelo gabinete do ministro da Segurança Social, mas acabou por cair por terra não se enquadrar no âmbito de uma IPSS.
Restava a saída de Paula Brito e Costa, que sai agora e não sabe quem vai ficar no seu lugar.