O presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol foi suspenso pelo órgão que dirigia. A decisão foi tomada por cinco membros do Conselho que alegaram que a decisão de Gonçalves Pereira de encerrar uma reunião sobre o processo Apito Final.
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O presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol foi «suspenso preventiva e imediatamente» por órgão que dirigia, anunciou um dos cinco conselheiros que concluíram a reunião sobre o processo Apito Final.
Segundo Álvaro Baptista, na base da suspensão de António Gonçalves Pereira está o facto de ter sido considerada «nula a decisão de encerramento dos trabalhos» decretada pelo presidente do órgão pelas 18:00 de sexta-feira.
Os desentendimentos entre os membros deste órgão começaram quando Gonçalves Pereira impediu João Abreu, também membro do Conselho de Justiça, de intervir nos processos do Boavista e do FC Porto.
«Foi interposto recurso e proposto ao presidente que reparasse o despacho, por se considerar ilegal. Gonçalves Pereira recusou discutir o recurso e revogar a decisão», acrescentou Álvaro Baptista.
Num curta declaração lida na presença dos restantes quatro membros do Conselho de Justiça, Álvaro Baptista adiantou que «foi proposta a instauração de um processo disciplinar a Gonçalves Pereira», o que fez com que o presidente desse por encerrada a reunião e abandonasse a sala.
Sem Gonçalves Pereira e o vice-presidente Elísio Amorim, os restantes cinco membros do CJ «revogaram o despacho e prosseguiram com o procedimento disciplinar instaurado ao presidente, suspenso preventiva e imediatamente».