Hélder Trindade ocupava o cargo desde 2011.
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Fonte oficial do ministério da Saúde confirmou a notícia à TSF e disse que o até aqui presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação justificou o pedido de demissão com razões pessoais.
A mesma fonte disse ainda que o médico pediu a demissão há algum tempo sem, no entanto, saber precisar quando.
A demissão de Hélder Trindade é conhecida dois dias após a Direção Geral da Saúde ter autorizado a doação de sangue por parte de homossexuais e bissexuais.
Hélder Trindade sempre rejeitou qualquer haver discriminação à comunidade homo e bissexual. O médico justificava a proibição que estava em vigor dizendo que há estudos científicos que indicam risco acrescido de transmissão de infeções nas relações sexuais entre homens.
Quem não estava à espera desta demissão é o presidente da Federação de Dadores de Sangue. Alberto Mota conta que já tinha uma reunião marcada para planificar as atividades do próximo ano.
Quanto à polémica com os homossexuais, Alberto Mota diz que não deve estar aí a razão para a saída de Hélder Trindade.