Primeiro dia de greve junta cerca de 150 médicos em frente ao Hospital de Santa Maria
O dirigente do PCP Bernardino Soares e a líder do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua estiveram presentes no protesto que marcou o primeiro dia da greve convocada pela Federação Nacional dos Médicos e que se estende até quinta-feira.
Corpo do artigo
Cerca de 150 médicos, entre os quais muitos internos, concentraram-se ao final da manhã desta quarta-feira junto ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, no primeiro de dois dias dias de uma greve que está a ter impacto nos hospitais e centros de saúde. Os profissionais reivindicam melhores salários.
Presente na concentração, Tânia Russo, dirigente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam), que convocou a greve de dois dias, não especificou os dados de adesão à paralisação, mas disse que "é elevadíssima".
Segundo Tânia Russo, a greve está a afetar consultas e cirurgias, em hospitais e centros de saúde de todo o país.
A concentração foi marcada por uma canção entoada em uníssono pelos médicos e cuja letra destacava "Manuel Pizarro és muito hábil a falar, mas para salvar o SNS é preciso contratar".
Os médicos exibiam autocolantes, com várias mensagens dirigidas ao Governo, como "É preciso cuidar de quem cuida", "É preciso salvar o SNS" e "Sou Médico, Quero condições de trabalho digno".
À luta dos médicos, juntaram-se o dirigente do PCP Bernardino Soares e a líder do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua, que exigiram melhores condições para os médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).