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O medicamento começou a ser testado há ceca de uma semana, em doentes no IPO do Porto. O LUZ 11 pode substituir a quimioterapia e a radioterapia. O laboratório farmacêutico que o desenvolveu sublinha que é um tratamento fácil, rápido e sem efeitos secundários.
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Para provar a segurança, a eficácia e a tolerância do LUZ 11, os testes começaram há cerca de uma semana, no IPO do Porto, em 20 doentes com cancro no pescoço e na cabeça, em fase terminal.
O medicamento é injetado no sangue, espalha-se pelo organismo e ao fim de 15 minutos, acende-se uma luz laser apenas incidindo na área do tumor. O medicamento é assim activado, destruindo as células cancerosas.
O presidente da Luzitin, a farmacêutica portuguesa sediada em Coimbra que desenvolveu o fármaco, sublinha que nos testes feitos até ao momento não houve efeitos secundários.
O tratamento não ataca os tecidos saudáveis, sublinha Sérgio Simões, que destaca também a fácil aplicação do LUZ 11.
Nos testes realizados em animais houve casos em que o cancro regrediu em 85%. Sérgio Simões fala em resultados muito animadores, que podem substituir ou complementar os tratamentos como a radioterapia e a quimioterapia.
O medicamento não vai estar disponível antes de 2018. Além dos cancros no pescoço e na cabeça, a Luzitin quer tratar cancros gástricos, no pulmão e no colo do útero.