Principais feiras dos Santos foram canceladas. Feirantes sentem discriminação

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Embora reconheça preocupação com o momento que o país vive, Joaquim Santos, da FNAF, lamenta estes encerramentos argumentando que "os feirantes têm cumprido ao máximo todas as regras".
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A Federação Nacional das Associações de Feirantes (FNAF) argumenta que os feirantes têm cumprido todas as regras sanitárias e pede que não não deixem morrer a profissão
A decisão do governo de limitar a circulação de pessoas por altura do 1º de Novembro e o recente aumento de casos de Covid-19 em Portugal motivaram o cancelamento de várias feiras que se realizam anualmente por esta altura.
"Estão quase todas canceladas", diz à TSF Joaquim Santos, presidente da FNAF. O dirigente associativo aponta o exemplo das "carismáticas" feiras de Todos os Santos em Chaves, Sabugal ou Mangualde que este ano não se realizam devido à pandemia.
Embora reconheça preocupação com o momento que o país vive, Joaquim Santos lamenta estes encerramentos argumentando que "os feirantes têm cumprido ao máximo todas as regras" da Direção-Geral da Saúde para o setor.
"Trabalhamos ao ar livre, cumprimos as normas e por isso sentimos descontentamento", diz. "Estamos até a ser discriminados", considera Joaquim Santos argumentando que, ao não ser permitida a realização de feiras, as pessoas são "empurradas" para espaços comerciais fechados "onde é mais difícil" cumprir as normas de higiene.
"Deixo um alerta aos autarcas e membros do governo para que não aniquilem esta profissão", conclui o representante dos feirantes.
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