Prisões: Associação Sindical dos Juízes diz que é preciso apostar mais nas pulseiras eletrónicas
O presidente da Associação Sindcal dos Juízes reconhece que é preciso apostar mais nas pulseiras eletrónicas em alternativa à prisão, mas em 2013 verificou-se um decréscimo destes meios de vigilância.
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Em 2013 registou-se um número recorde de presos nas cadeias portuguesas, mais de 14 mil.
Pelos números disponíveis constata-se também que houve uma menor aplicação dos meios de vigilância eletrónica.
Até ao mês de outubro tinham sido aplicadas 717 pulseiras eletrónicas, menos 164 que na totalidade do ano de 2012.
O reforço dos meios de vigilância eletrónica foi anunciado como uma prioridade da ministra da Justiça, mas os números não confirmam essa aposta.
Ouvido pela TSF, o presidente da Associação Sindical dos Juízes explica que nem sempre estão reunidas as condições para a sua aplicação, embora Mouraz Lopes reconheça a importância da pulseira electrónica num país com uma populaçao prisional tão elevada.
Mouraz Lopes garante que os magistrados têm manifestado abertura para a aplicação de medidas de vigilância eletrónica, mas no ano passado verificou-se que o número de pulseiras decididas pelos tribunais caiu consideravlemente até outubro e foram aplicadas menos 164 pulseiras eletrónicas, na comparação com o ano de 2012.