Reclusos inimputáveis internados estão entre os que tiveram prioridade.
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Até ontem, os estabelecimentos prisionais portugueses administraram 3600 vacinas contra a Covid-19, num processo que começou a 20 de janeiro e que está a desenrolar-se dentro do programado", refere à TSF a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).
De acordo com este organismo "foram já vacinados todos os profissionais que trabalham na área da saúde e que a tal acederam".
Neste momento, decorre a vacinação "dos trabalhadores nos últimos 12 estabelecimentos para que se conclua a inoculação da primeira dose". A segunda dose começou nesta semana a ser administrada.
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A DGRSP adianta que está "diariamente a proceder-se à vacinação dos guardas prisionais e demais trabalhadores dos diversos estabelecimentos prisionais".
A DGRSP sublinha que "o plano delineado tem em vista prevenir que as pessoas que diariamente têm de entrar e sair dos estabelecimentos prisionais e lidar com a população reclusa possam ser veículos de transmissão do vírus a quem está privado da liberdade".
Além disso, "atendendo à especial vulnerabilidade dos reclusos inimputáveis internados nas unidades de saúde prisionais e, nalguns casos, à dificuldade de fazer compreender as intervenções terapêuticas e as medidas comportamentais preventivas contra a Covid-19", a DGRSP refere que "já foram vacinados, seguindo critérios clínicos, os reclusos/doentes particularmente vulneráveis (inimputáveis) que se encontram internados no Hospital Prisional de São João de Deus e na Clínica de Psiquiatria e Saúde Mental do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo (masculino)".
O processo de vacinação nas prisões "é executado por recurso exclusivamente a meios próprios da DGRSP", enfatiza o organismo.
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