Treze das 19 câmaras da área metropolitana de Lisboa e da região do Oeste admitem apresentar providências cautelares para travar a privatização da empresa de recolha e tratamento de resíduos, a Valorsul.
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De acordo com o Público, a intenção de recorrer à justiça para travar a venda a privados foi discutida numa sessão pública organizada ontem pelo presidente da Câmara de Loures.
Entre os municípios que não aceitam a privatização da Valorsul está Loures, Lisboa e Cadaval.
A contestação à intenção do Governo levou os trabalhadores da empresa a iniciarem segunda-feira uma greve de quatro dias.
Uma paralisação que levou o ministro do Ambiente a responsabilizar os autarcas caso se verifique acumulação de lixo nas ruas.
As declarações do ministro do Ambiente foram feitas à agência Lusa depois do presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares ter admitido que o município não teria capacidade para resolver o problema do lixo na próxima semana.
O Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos para esta greve de quatro dias. Em declaraçoes à TSF, o sindicalista Navalha Garcia garante que eles serão respeitados. Quanto às declaraçoes do ministro do Ambiente, Navalha Garcia diz que não as entende.
Loures e os restantes 18 municípios accionistas da Valorsul pediram uma reunião urgente ao ministro do Ambiente.