Problemas recorrentes no Metro de Lisboa. Testes do novo sistema de sinalização vão prolongar-se até março de 2025
Numa resposta escrita enviada à TSF, a empresa esclarece que a Linha Azul é a primeira a receber o novo sistema
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O Metropolitano de Lisboa afirma que só no final de março do próximo ano é que o novo sistema de sinalização deverá estar a funcionar em pleno na Linha Azul. Nas últimas semanas, têm sido constantes os problemas na rede e o Metro tem repetido que tudo tem a ver com a sinalização.
Numa resposta escrita enviada à TSF, o Metro esclarece que a Linha Azul é a primeira a receber o novo sistema, sublinhando que os testes são sempre feitos à noite. Em comunicado, a empresa adianta que, em abril deste ano, foi concluída uma fase que a empresa considera "importante" na atualização da versão do software de controlo dos equipamentos principais do novo sistema de sinalização, que está a ser instalado, inicialmente, na Linha Azul. Só depois, sublinha o Metro, é que a instalação irá seguir para as restantes linhas.
Segundo a mesma nota, desde abril que, durante a noite, têm vindo a ser desenvolvidos vários testes de funcionalidades deste sistema, nomeadamente os "parâmetros de supervisão do movimento e condução dos comboios".
O Metro sublinha que este novo sistema vai permitir a obtenção de "maiores frequências de comboios e redução dos tempos de espera".
Neste mesmo comunicado, o Metropolitano de Lisboa adianta que, quase 50 anos depois, está a efetuar a "substituição do sistema que garante a segurança da circulação dos comboios" e que, no futuro, com o novo sistema, conta ter, baseando-se em indicadores internacionais, "melhor fiabilidade, redução dos tempos de espera e maior rapidez na resposta a avarias e na reposição do serviço".
A empresa faz ainda um apelo aos clientes e pede compreensão, esclarecendo que continua, quer junto das equipas técnicas, quer das entidades externas responsáveis pela execução dos trabalhos em curso, a trabalhar para que, no futuro, diminuam "as ocorrências desta natureza".
Na quinta-feira, o Ministério das Infraestruturas definiu como "pontuais" os problemas que têm havido e afirmou que confia na empresa para os resolver.
