Processos de adoção em Lisboa parados há meses. Única funcionária estava de baixa
Quando a única funcionária do Centro Distrital da Segurança Social de Lisboa entrou de baixa por tempo indeterminado não foi substituída.
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Os processos de adoção entregues no Centro Distrital da Segurança Social de Lisboa estão parados desde o início do ano.
Isto porque, revela o Diário de Notícias na edição desta quarta-feira, só há uma funcionária encarregue de receber as candidaturas e quando entrou de baixa por doença, sem saber quando regressaria, não foi substituída.
A lei obriga determina que a avaliação e preparação dos candidatos seja concluída no prazo de seis meses, mas quem o jornal diz ter conhecimento de várias pessoas que entregaram a candidatura nos primeiros meses do ano e ainda não foram sequer contactados para dar início ao processo.
O Centro Distrital da Segurança Social de Lisboa é responsável pelos processos de candidatura à adoção de pessoas que residem fora da capital, mas dentro do distrito de Lisboa
Fontes ligadas ao setor dizem que o caso não é inédito. "É assim há algum tempo, desde que houve cortes no número de funcionários na Segurança Social."
Entretanto, a funcionária que se encontrava de baixa regressou ao trabalho e "não tem tido mãos a medir" para os processos pendentes, já que nenhum dos que deram entrada em 2019 teve seguimento.
Segundo os últimos dados do Instituto da Segurança Social, referentes a 2017, foram formalizadas 487 candidaturas à adoção em todo o país. Destas, 329 foram selecionadas, e 297 "avaliadas no prazo de seis meses".