Produtos proibidos em supermercados, britânicos interditam voos de Portugal e outros destaques
Ministros da Economia e da Cultura apresentaram esta tarde novas medidas de apoio aos setores afetados pela pandemia de Covid-19 em Portugal.
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Os super e hipermercados portugueses vão ser proibidos de vender produtos comercializados pelas lojas que receberam ordem de encerramento neste novo confinamento. Sim: comprar sapatos, livros ou roupa numa grande superfície vai estar fora de questão nos próximos tempos. A medida foi revelada esta quinta-feira pelo ministro da Economia que lembrou, também, que as compras online e ao postigo são sempre uma alternativa.
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Lá fora, o Reino Unido olhou para a nova variante do coronavírus que surgiu no Brasil e, com base no que diz ser uma "forte ligação nas viagens" entre o país e Portugal, proibiu os voos com origem em território português. Mas há outros países no embrulho.
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De Bruxelas chegou também um aviso. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, vê a evolução da pandemia em Portugal como algo grave e urge os estados-membros a tomarem ações que permitam "uma aceleração da vacinação".
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Voltemos a Portugal. A Cultura é um dos setores mais afetados pelo novo confinamento, que começa às 00h00 desta sexta-feira, e o Governo quis mostrar algum apoio. Para já, todos os trabalhadores da Cultura - quase 18 mil - vão receber um apoio de 438 euros. E nas rádios também há novidades: a quota de música portuguesa sobe para os 30%.
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Tomemos o combate à Covid-19 como uma mão. A vacinação, explicou esta quinta-feira à TSF o professor auxiliar de Psicologia na Universidade Católica, Rui Gaspar, "é só um dedo". Ou seja, há que cumprir com as restantes medidas. Um estudo revelado na última terça-feira, na reunião do Infarmed, conclui que disparou a percentagem de pessoas que não usou máscara durante a época de natal e ano novo. Infelizmente, a "fadiga pandémica instalou-se".
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