Na TSF, o advogado recordou que a passagem do novo secretário de Estado da Inovação pela SLN se deu após a gestão de Oliveira e Costa e na atividade não financeira do grupo.
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O advogado Daniel Proença de Carvalho recordou, esta quarta-feira, que nenhuma autoridade judicial ou de supervisão «apontou qualquer facto ou suspeita» a Franquelim Alves durante a sua passagem pela SLN.
No programa Pares da República, da TSF, Proença de Carvalho disse «discordar inteiramente das suspeitas e objeções que têm sido levantadas à designação de Franquelim Alves para secretário de Estado».
Este advogado lembrou que a passagem de Franquelim Alves pela SLN deu-se após a gestão de Oliveira e Costa e «na atividade não financeira do grupo SLN, que nada tinha a ver em princípio com o próprio BPN».
Para Proença de Carvalho, este tipo de casos contribui para «agravar» a atual situação do Parlamento onde não existem «figuras da sociedade civil», sendo que os «melhores elementos» da sociedade estão afastados do «exercício da política».
Por isso, a política encontra-se reduzida aqueles que «aos profissionais» da política e «aos profissionais que fazem carreira política e que, no fundo, não têm outras experiências na sociedade civil».
«É pena, porque o que era desejável era que os melhores cidadãos, aqueles que dessem provas de competência noutras atividades pudessem estar disponíveis para dar um contributo ao país», adiantou.
Proença de Carvalho considerou ainda que Franquelim Alves deverá estar «arrependido de ter aceite este 'sacrifício' de prestar o seu contributo à comunidade».