Ações de rastreio alargadas a todos os concelhos com mais de 120 casos ativos por 100 mil habitantes.
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A Direção-Geral da Saúde (DGS) vai alargar os rastreios regulares à Covid-19, fazendo-os a todos os professores e auxiliares das escolas.
A mudança está na nova estratégia nacional agora fechada que também irá levar os rastreios em escolas e locais de trabalho de maior risco a muito mais concelhos.
A anterior estratégia, publicada a 11 de fevereiro - que ainda nem começou a ser executada na sua totalidade - já previa rastreios com testes rápidos nas escolas secundárias e certos locais de trabalho, mas apenas nos municípios com mais de 480 casos positivos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias (indicador que estima a quantidade de casos ativos).
Agora, esses rastreios vão realizar-se em todos os concelhos onde esse indicador fica acima de 120, um quarto do valor inicialmente previsto.
A prioridade continua a estar no ensino secundário, onde também os alunos vão ser testados regularmente, mas os rastreios são alargados aos professores e pessoal não docente de todos os ciclos de ensino - mais uma vez, desde que a escola se localize num concelho com mais de 120 casos positivos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
Nas empresas, a nova estratégia mantém a aposta em fazer rastreios nos locais de maior risco de transmissão em contexto de trabalho, mas deixa de estar referido que os testes rápidos deverão acontecer em fábricas ou na construção civil, não se percebendo ao certo se estes locais continuam a ser setores prioritários.
A estratégia revista da DGS também deixa de prever que a periodicidade para a realização dos rastreios anteriores deverá ser de 14 em 14 dias, apenas sendo referindo que os rastreios devem ser "regulares", sem indicação da periodicidade concreta.
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