Greve convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação vai prolongar-se até dia 29.
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Professores e trabalhadores não docentes iniciam esta segunda-feira uma greve, convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P), e que vai prolongar-se até dia 29, contra a proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).
O sindicato avaliou a possibilidade de suspender a greve, depois de o Presidente da República ter anunciado na quinta-feira a dissolução da Assembleia da República e realização de eleições antecipadas, mas decidiu manter o protesto ainda assim.
O S.TO.P critica a proposta de OE2024 para o setor da educação, considerando que "não investe, efetivamente, na escola pública, nem na dignificação de todos os que lá trabalham e estudam".
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O último dia da greve coincide com a data da votação final do OE2024 na Assembleia da República. O objetivo é pressionar o parlamento para que o documento "reflita, de facto, as necessidades que a escola pública tem e que não estão refletidas".
Em outubro, André Pestana explicou que a paralisação foi decidida entre mais de 100 comissões de greve e será organizada em cada escola e agrupamento, como no ano letivo anterior, através dos fundos de greve.
Além da greve, está também agendada uma manifestação nacional para dia 18 de novembro, entre o Ministério da Educação e a Assembleia da República.