Professores impedidos de realizar prova em Oliveira do Douro admitidos nos concursos
De acordo com o Ministério da Educação e Ciência, os professores vão poder «participar nos concursos condicionalmente» enquanto que «as demais situações serão analisadas, caso a caso, pelo Júri Nacional da Prova».
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Os professores impedidos de realizar a prova de avaliação docente na escola de Oliveira do Douro, a 22 de julho, vão poder «participar nos concursos condicionalmente», realizando o exame na próxima edição, a agendar, informou hoje a tutela e4m comunicado.
Em comunicado, o Ministério da Educação e Ciência refere que «os candidatos, de facto, impedidos de realizar a prova na única escola» em que o exame «não se realizou, no dia 22 de julho, poderão participar nos concursos condicionalmente», realizando-o «na sua próxima edição», a marcar ainda.
A nota acrescenta que «as demais situações serão analisadas, caso a caso, pelo Júri Nacional da Prova».
A segunda ronda, a 22 de julho, da prova, que permite o acesso à carreira docente para professores contratados com menos de cinco anos de serviço, foi marcada por novos protestos, depois de os ocorridos a 18 de dezembro, data da primeira chamada.
O ministério alega que, em julho, o exame não foi feito numa das 88 escolas previstas, a de Oliveira do Douro (Gaia), e a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), maior estrutura sindical de docentes, afeta à CGTP, enumera mais três: escolas secundárias de Santo António e de Santo André (Barreiro) e agrupamento Afonso Henriques (Guimarães).
A 22 de julho, o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, assegurou, em conferência de imprensa, que nenhum professor contratado, que tenha sido impedido de fazer a prova, tendo condições para a realizar, seria prejudicado, adiantando que o júri nacional de exames iria analisar «caso a caso», incluindo neste painel os professores que comprovassem que foram excluídos das listas sem razão.
No comunicado de hoje, o Ministério da Educação e Ciência volta a lembrar que a prova de avaliação, contestada pela Fenprof, que a considera uma humilhação para os docentes, «será requisito nos concursos de seleção e recrutamento de professores para o ano escolar de 2014/2015».
A prova, que no ano letivo 2013/2014 só teve a componente comum, visou testar, nomeadamente, o raciocínio lógico e crítico e a capacidade de comunicação correta em língua portuguesa.