A segunda fase do programa Revive, que acrescenta novos imóveis à lista que já contém 33 sítios, é apresentada esta tarde em Lisboa.
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O ministro Adjunto e da Economia acredita que está no caminho certo o programa Revive, de reabilitação e concessão de edifícios públicos abandonados e degradados. No dia em que vai adicionar novos imóveis à lista que já tem 33 sítios, Pedro Siza Vieira garantiu à TSF que acredita no potencial do programa.
"Já abrimos 17 concursos relativamente aos 33 primeiros imóveis, e, desses 17 concursos já temos sete adjudicados, quatro em fase de apreciação de propostas, um que vamos adjudicar muito em breve, e já temos bastantes em construção, num total de investimentos de cerca de 54 milhões de euros em reabilitação, e já temos mesmo uma unidade hoteleira de Elvas em funcionamento", esclareceu o ministro Adjunto e da Economia.
Ainda esta quinta-feira, o Governo acrescenta 15 imóveis à lista atual, numa segunda fase do programa Revive. O forte velho do Outão, perto de Setúbal, o edifício do Martinho da Arcada em Lisboa, na Praça do Comércio, e o Palacete Conde Garcia, em S. João da Madeira, são três dos novos edifícios a concessionar. Este é mais um dos momentos cruciais de um programa que Pedro Siza Vieira considera muito relevante: "Não só acredito que há potencial como vemos muito interesse, e é um processo para continuar. Estamos a pegar em elementos do nosso passado, que são legado dos nossos antepassados e que já tiveram utilizações muito diversas ao longo da sua história."
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Metade dos edifícios incluídos no programa de reabilitação estão a concurso, mas apenas sete estão adjudicados e apenas um está já reabilitado e em funcionamento. Esta recolha de dados foi descrita por Pedro Siza Vieira à TSF: "Durante quase dois anos, foi necessário fazer um levantamento exaustivo das condições de funcionamento desses imóveis, foi necessário perceber que tipo de intervenção se poderia fazer para compatibilizar com novos usos para aquelas funções sem pôr em causa os elementos patrimoniais e de memória desses imóveis."
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Depois, foi ainda necessário regularizar a situação jurídica dos mesmos e lançar os vários concursos para reabilitar. O ministro justifica, portanto, o arrastamento do processo com alguns entraves legais.
A segunda fase do programa Revive é apresentada esta tarde em Lisboa.