Proibida importação de plantas hospedeiras da bactéria Xylella Fastidiosa de 15 países
Esta situação pode ser revertida, assim que os países cumpram os requisitos estipulados pela União Europeia.
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A importação de plantas hospedeiras da bactéria Xylella Fastidiosa de 15 países está proibida desde março, até ao cumprimento dos requisitos europeus, avisou esta quarta-feira a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
"Está proibida a importação de países terceiros de plantas para plantação de espécies hospedeiras da bactéria Xylella Fastidiosa", indicou, em comunicado, a DGAV.
Em causa estão a Argentina, Chile, China, Colômbia, Equador, Filipinas, índia, Indonésia, Jordânia, Peru, Sri Lanka, Tanzânia, Uganda, Uzbequistão e Vietname.
A exceção aplica-se às plantas provenientes de países ou áreas em países terceiros, considerados por Bruxelas "como indemnes da referida bactéria".
Os países "falharam no cumprimento de requisitos de prospeção e testagem da praga no seu território impostos pelo regulamento de execução".
Esta situação pode ser revertida, assim que os países cumpram o estipulado pela União Europeia.
A bactéria é transmitida pelo inseto Philaenus spumarius (vulgarmente conhecido como cigarrinha-da-espuma), que se alimenta do xilema das plantas e cujo ciclo se inicia na primavera.
Esta bactéria afeta um elevado número de espécies de plantas ornamentais e também espécies de culturas como a oliveira, a amendoeira, a videira ou a figueira.
Em 18 de janeiro de 2019, Portugal informou oficialmente a Comissão Europeia da presença da bactéria Xylella fastidiosa em plantas de lavanda no jardim de um 'zoo' em Vila Nova de Gaia, no Porto, conforme disse à Lusa, na altura, uma fonte comunitária.