Promessa não foi cumprida. Lisboa termina o ano sem salas de consumo assistido
Em abril, Ricardo Robles, então vereador dos direitos sociais na Câmara da de Lisboa, anunciou que, até ao fim de 2018, Lisboa teria três salas de consumo assistido de droga - duas fixas e uma móvel.
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Lisboa vai terminar o ano sem que esteja a funcionar qualquer sala de consumo assistido, as chamadas salas de chuto. Em abril, Ricardo Robles, então vereador dos direitos sociais na Câmara da capital, anunciou que, até ao fim de 2018, Lisboa teria três salas de consumo assistido de droga - duas fixas, na Avenida de Ceuta e no Lumiar e uma terceira, móvel - direcionada para a zona ocidental da cidade. O protocolo de criação desta unidade móvel foi mesmo assinado em novembro.
Contactado pela TSF, o gabinete de Manuel Grilo, que sucedeu a Ricardo Robles, revela que esta unidade só vai entrar em funcionamento em janeiro e que está, nesta altura, a ser equipada. A equipa que lá vai trabalhar ainda está a ser constituída.
Quanto aos dois equipamentos fixos, o processo está a ser desenvolvido com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e vai ser lançado nos próximos meses.