"A área das buscas está a ser alargada", conta à TSF o comandante João Severino Lourenço
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As buscas para encontrar os três desaparecidos da embarcação, que adornou na quarta-feira ao largo da Marinha Grande, prosseguem esta segunda-feira, pelo quinto dia, por mar e por terra, segundo o capitão do porto da Nazaré.
Em declarações à TSF, o comandante João Severino Lourenço explica que "a área das buscas está a ser alargada, porque ele vai aumentando à medida que o tempo vai aumentando relativamente à data do acidente". Acrescenta ainda que, decorridos cinco dias desde o naufrágio, "a probabilidade" de as vítimas ainda serem encontradas com vida é "muito baixa".
Questionado sobre até quando se irá procurar os tripulantes desaparecidos, João Severino Lourenço sublinha que "as buscas não param, simplesmente são reconfiguradas e passam para uma base diária de rotina das patrulhas normais".
Sobre as buscas desta segunda-feira, o comandante especifica à Lusa os meios que vão ser utilizados: "Por terra com recurso à Polícia Marítima e viaturas Amarok do projeto Seawatch e por mar com a embarcação da estação salva-vidas da Nazaré."
De acordo com o capitão do porto da Nazaré, estão previstas, se as condições do mar permitirem, operações de mergulho pela empresa privado a pedido do armador, visando definir um plano para a reflutuação e posterior remoção da embarcação. Os mergulhos serão acompanhados pelo Grupo de Mergulho Forense da Polícia Marítima, desconhecendo a que horas terão início.
O alerta para o adornamento da embarcação de pesca "Virgem Dolorosa" foi dado às 04h33 de quarta-feira para o comando local da Polícia Marítima da Nazaré.
Três tripulantes morreram, 11 foram resgatados e há três desaparecidos, naturais da Praia da Leirosa, na Figueira da Foz.
No sábado realizaram-se na Figueira da Foz e em Lavos os funerais das três vítimas mortais.
