Falhas foram denunciadas pelo presidente da Câmara de Alijó.
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A Proteção Civil confirmou, este domingo, falhas no sistema de comunicação de emergência SIRESP, no combate às chamas em Alijó, em linha com a denúncia feita pelo presidente da Câmara de Alijó.
Em declarações à RTP, Patrícia Gaspar, da Proteção Civil, adiantou que "houve, durante a tarde, algumas falhas pontuais do SIRESP para as quais já mobilizamos uma estação móvel que estava preventivamente posicionada no Porto e que já está no local para garantir o reforço da capacidade de comunicações".
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Patrícia Gaspar sublinha, no entanto, que "as comunicações nunca estiveram em causa porque foram sempre utilizadas outras redes, complementares ao SIRESP, designadamente a rede operacional dos bombeiros, que permite a garantir a interligação entre os vários meios que estão a operar no teatro de operações".
Em declarações ao jornal Público, o presidente da Câmara de Alijó, Carlos Magalhães, explicava que "o sistema já está em modo local, o que está a dificultar as comunicações no terreno".
Segundo o autarca, as interrupções nas comunicações estão a dificultar saber onde estão posicionadas as equipas e "onde está a arder". "Às tantas, só recorrendo aos telemóveis é que se consegue comunicar", diz Carlos Magalhães.
Ao início da tarde, o fogo tinha sido dado como dominado, mas sofreu, entretanto, uma reativação.
Às 20h35, segundo a página da Autoridade Nacional da Proteção Civil, encontravam-se no combate ao incêndio 318 operacionais, 93 viaturas e dez meios aéreos.
O alerta para as chamas foi dado às 01h55 deste domingo e o fogo chegou a avançar em três frentes.