Aumento da temperatura, vento intenso e baixa humidade não vai facilitar o trabalho aos bombeiros.
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O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, prevê uma "tarde complicada" no combate ao incêndio de Murça, o que mais preocupa esta terça-feira. O aumento das temperaturas, aliado ao vento intenso e baixa humidade vão dificultar o trabalho dos operacionais no terreno.
"Esperamos pela noite para continuarmos a fazer o trabalho de estabilização para darmos o incêndio como dominado. É um incêndio com bastante intensidade e que, dadas as condições meteorológicas, pode complicar durante a tarde", reconheceu André Fernandes durante a conferência de imprensa em que fez o ponto de situação dos incêndios em Portugal.
Ao todo, esta terça-feira registaram-se 30 incêndios até às 12h, seis dos quais ainda estão ativos. Os que mais preocupam são no distrito de Vila Real, onde se inclui o fogo de Murça.
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"Há duas ocorrências significativas em curso, ambas no distrito de Vila Real. Oitocentos e cinquenta e três operacionais e dez meios aéreos", revelou.
Desde o início desta vaga foram obrigadas a sair de casa 1009 pessoas. Muitas delas já regressaram às habitações "porque essas áreas já não vão voltar a ser afetadas".
No final da intervenção, o comandante deixou uma mensagem de apoio a todo o dispositivo no terreno.
"Também a toda a população e autarcas, que têm disponibilizado os seus recursos", acrescentou o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil.