
Exames na escola
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O Gabinete de Avaliação Educacional do Ministério da Educação diz que isto «merece reflexão e que todos olhemos atentamente para os resultados e pensemos o que é preciso fazer».
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O Ministério da Educação entende que «em regra, não houve grandes variações» nos resultados das provas do Ensino Básico e Secundário.
Em declarações à TSF, o diretor do Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) do Ministério da Educação considera que esta situação «não é positiva, mas não é catastrófica nem negativa como se quis fazer passar».
«É preocupante, merece reflexão e que todos olhemos atentamente para os resultados e pensemos o que é preciso fazer, mas de facto é mais do mesmo. Desde 2009, que os relatórios do GAVE têm reiterado esta realidade», explicou Hélder Sousa.
Este responsável do GAVE adiantou ainda que a oscilação nos exames de Matemática do 9º ano nada tem a ver com a exigência destes exames, até porque o «nível de dificuldade foi equivalente» em 2011, 2012 e 2013.
«A prova de 2012 foi uma prova reconhecida como sendo bastante exigente e nada faria supor que os resultados subiriam 10 por cento em relação a 2011», lembrou.
Em 2011, a média dos testes era de 44 por cento, tendo subido para 54 por cento em 2012 e descido para novamente para os 44 por cento em 2013.
Hélder Sousa considerou ainda que não se verificaram os receios de que a introdução de um exame final no 4º ano teria efeitos negativos, até porque a taxa de reprovações desceu de dez para três por cento.
Este responsável entende que se verificou «algum efeito positivo» da introdução do plano de acompanhamento aos alunos após os resultados da primeira fase destas provas.
«Fez com que houvesse um número acrescido de alunos, cerca de 600, que conseguisse transitar, o que vem provar que não é por se introduzir um mecanismo de regulação com este efeito que os resultados têm de ser piores», concluiu.