Os diretores das escolas querem saber se é legal. O Ministério da Educação quer limitar o acesso nas escolas onde vai realizar-se amanhã a prova de avaliação dos professores.
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Para evitar perturbações nas escolas onde vão ser realizadas as provas dos professores contratados, o Ministério da Educação enviou orientações que restringem o acesso aos estabelecimentos.
Os diretores das escolas querem saber se é legal. O Ministério da Educação quer limitar o acesso nas escolas onde vai realizar-se amanhã a prova de avaliação dos professores.
O gabinete de Nuno Crato enviou uma nota aos diretores. Num comunicado, o ministério justifica a decisão com o interesse público de uma prova fundamental.
A associação que representa os diretores das escolas públicas confirma que recebeu as instruções do ministério. Adalmiro da Fonseca quer, antes de mais perceber, de que lado está a lei - se do Governo, se dos sindicatos.
Adalmiro da Fonseca diz ainda que os directores escolares foram apanhados por guerras políticas e lamenta que o governo não tenha deixado claro, logo no dia em que a prova foi marcada, que pretendia limitar o acesso às escolas.
Em causa estão 80 escolas onde deve realizar amanhã a prova dos professores.
Para além dos plenários convocados pela Fenprof, o Movimento de Professores Boicote e Cerco admite protestos à semelhança do que aconteceu em dezembro. À TSF, André Pestana não revela que protestos vão ser esses, mas promete criatividade.
Na terça-feira a partir das 10:00 cerca de 4 mil professores com menos de 5 anos de serviço e que não fizeram a prova em dezembro são chamados a realizar a prova de avaliação de conhecimentos e capacidades.
Os sindicatos anunciaram reuniões sindicais para a hora da prova e disseram que quem quisesse participar nesses encontros, teria a falta ao exame, justificada por lei.
As restrições são válidas desde a abertura das escolas até às 14:00.