Calendário completo é revelado em breve.
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O próximo ano letivo vai arrancar entre 10 e 13 de setembro, anunciou hoje no Porto o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, acrescentando que os documentos enquadradores vão ser anunciados o "mais brevemente possível".
"Habitualmente o calendário costuma sair mais tarde, mas vai sair em breve. O início do ano letivo 2019/2020 das escolas em Portugal vai acontecer entre 10 e 13 de setembro", afirmou o ministro da Educação.
Tiago Rodrigues, que falava em declarações à Lusa a propósito da 13.º Mostra Nacional de Ciência, que se iniciou hoje no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, disse ainda que os documentos estão a ser preparados para que sejam anunciados "ainda antes do que em anos anteriores".
"Estamos a trabalhar para que todos os documentos enquadradores do início do ano letivo estejam preparados o mais brevemente possível", salientou.
João Dias da Silva alerta para a necessidade de assistentes operacionais
Ouvido pela TSF, o Secretário-Geral da Federação Nacional da Educação (FNE) João Dias da Silva nota que este calendário já se verificou noutros anos e que, para que este ano letivo decorra com menos dificuldades, é necessário que existam assistentes operacionais suficientes.
"É fundamental garantir que o ano letivo abre com os assistentes operacionais que são essenciais para o funcionamento das escolas. Temos receio de voltar a ter um início de ano letivo com insuficiência de trabalhadores não-docentes - particularmente assistentes operacionais - porque não estão salvaguardados os números suficientes para que todos os serviços de cada escola estejam a funcionar desde o início do ano letivo", alerta.
Para lá dos assistentes operacionais, também os professores, defende João Dias da Silva, devem saber onde ficaram colocados ainda antes de irem de férias. "Quanto mais cedo as escolas conhecerem os professores com que podem contar para o próximo ano letivo, mais adequadamente o podem preparar", relembra o secretário-geral da FNE.
"É fundamental que os concursos normais garantissem que os professores estivessem todos colocados até 31 de julho", acrescentando que, chegado setembro, a única preocupação seria com as "necessidades de substituição".
Sem esquecer que o atual ano letivo ainda está em curso, João Dias da Silva revela que voltaram os problemas que já tinham sido observados no início do ano com a falta de professores, adiantando mesmo que o ano está a acabar com "gravíssimas dificuldades".
Segundo o dirigente da FNE, faltam professores de Matemática, Biologia, Fisico-Química e Música. Estes problemas sentem-se principalmente nas regiões de Lisboa e Setúbal, mas estendem-se a outros pontos do país.