"Ataque calunioso" e "cedência ao populismo": acusações do grupo parlamentar do PS dirigidas ao PSD por causa de uma publicação nas redes sociais. O assunto? A venda das barragens da EDP.
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Sem meias palavras, o socialista João Paulo Correia acusa o PSD de fazer um "ataque calunioso" ao Governo e ao primeiro-ministro, sublinhando que os sociais-democratas estão a "ceder à irresponsabilidade e ao populismo". Em causa, a polémica venda das seis barragens da EDP à Engie.
"O PSD, nas suas redes sociais, lança um ataque ao governo e ao primeiro-ministro dizendo que o governo alterou a lei, o estatuto dos benefícios fiscais, para que a EDP e a Engie pudessem acomodar o negócio da venda das seis barragens, para que essa transmissão não pagasse os impostos devidos ao Estado", enquadra o vice-presidente da bancada socialista referindo-se a um tweet de ontem do PSD.
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A partir daí, vai de acusação atrás de acusação: "Não houve qualquer alteração à lei, mas o PSD insiste nessa falsidade e partiu para o ataque calunioso e mentiroso ao governo e ao primeiro-ministro."
Para João Paulo Correia, não é possível deixar passar em branco esta publicação dos social-democratas, notando que "na política não pode valer tudo". "É uma cedência do PSD à irresponsabilidade, ao populismo e ao extremismo", aponta o deputado.
Além disso, o deputado sublinha que a bancada socialista está "empenhadíssima" em saber se houve ou não planeamento fiscal agressivo no negócio entre EDP e Engie e que, se houve, as empresas vão ter de pagar os impostos devidos ao Estado "como qualquer outro contribuinte".